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domingo, 30 de agosto de 2009

Quem Quer Ser um Milionário?


descrição:Um jovem que serve chá participa do programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Dirigido por Danny Boyle (Trainspotting - Sem Limites). Vencedor de 8 Oscars.
ficha técnica:
título original:Slumdog Millionaire
gênero:Drama
duração:02 hs 00 min
ano de lançamento:2008

Sinopse:

Jamal Malik (Dev Patel) tem 18 anos, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto pela TV por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa Who Wants To Be A Millionaire? . No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. A questão que paira no ar é: como um rapaz das ruas pode ter tantos conhecimentos? Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela - onde ele e o irmão cresceram -, as aventuras juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e até mesmo o amor por uma garota.

site oficial:http://www.quemquerserummilionario.com.br/

Doação de Sangue

Por que doar?
A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa.
Porque, quem doa sangue, doa vida.

Requisitos básicos para doação de sangue
Estar em boas condições de saúde.
Ter entre 18 e 65 anos.
Pesar no mínimo 55kg.
Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Passaporte).


Impedimentos temporários
Gripe: aguardar 7 dias.
Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
Ingestão de bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doação.
Tatuagem nos últimos 12 meses.
Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.


Impedimentos definitivos
Hepatite após os 10 anos de idade.
Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
Uso de drogas ilícitas injetáveis.
Malária.


Respeitar os intervalos para doação
Homens 60 dias: até 4 doações por ano.
Mulheres 90 dias: até 3 doações por ano.

Mais Informações acesse:

sábado, 29 de agosto de 2009

Cientistas usam veneno de abelha para combater câncer

Pesquisa americana usou nanotecnologia para levar veneno até células cancerosas e deixar as saudáveis intactas.

Cientistas da Washington University de St. Louis, nos Estados Unidos, desenvolveram um método que usa veneno de abelhas para matar células cancerosas, ao mesmo tempo em que deixa células saudáveis intactas.
Os pesquisadores acoplaram a toxina melitina, presente no veneno de abelhas, a moléculas, ou nanopartículas, que batizaram de "nanoabelhas".
Depois disso, essas "nanoabelhas" foram introduzidas em ratos com tumores. As partículas então atacaram e destruíram apenas as células cancerosas, protegendo outros tecidos do poder destrutivo da melitina.
Após algumas aplicações das "nanoabelhas", os tumores dos ratos teriam encolhido ou parado de crescer. "As nanoabelhas 'voam', pousam na superfície das células e depositam sua carga de melitina, que rapidamente se funde com as células-alvo. Mostramos que a toxina da abelha é levada para as células, onde faz furos em suas estruturas internas", afirmou um dos autores do estudo, Samuel Wickline, que lidera o Centro Siteman de Excelência em Nanotecnologia.

Melitina
A melitina é uma pequena proteína que é fortemente atraída para as membranas de células, onde pode abrir poros e matá-las.
"A melitina tem interessado pesquisadores pois, em concentrações altas, pode destruir qualquer célula com que entrar em contato, o que faz com que seja um agente antibacteriano e antifúngico e, potencialmente, um agente contra o câncer", acrescentou Paul Schlesinger, outro autor da pesquisa e professor de biologia celular e fisiologia.
"Células cancerosas podem se adaptar e desenvolver resistência a muitos agentes anticâncer que alteram a função genética ou têm como alvo o DNA das células, mas é difícil para as células encontrar uma forma de driblar o mecanismo que a melitina usa para matar", disse.
O estudo foi publicado na revista científica online "Journal of Clinical Investigation".

Testes
Os cientistas testaram as "nanoabelhas" em dois tipos de ratos com tumores cancerosos. Uma variedade de rato teve implantadas células de câncer de mama humano e, a outra, células de melanoma.
Depois de quatro ou cinco injeções das nanopartículas que carregavam a melitina, durante vários dias, o crescimento dos tumores de câncer de mama nos ratos desacelerou em 25%, e o tamanho dos tumores de melanoma nos ratos diminuiu em 88%, comparados aos tumores não tratados.
Os pesquisadores sugerem que as "nanoabelhas" se juntaram nestes tumores sólidos devido ao fato de tumores frequentemente apresentarem vasos sanguíneos com vazamentos, e tendem a reter material.
Cientistas chamam isso de permeabilidade aumentada e efeito de retenção dos tumores. Isso explica a razão de alguns medicamentos se concentrarem mais em tecido de tumores do que em tecidos normais.
Os cientistas americanos também desenvolveram um método mais específico para ter certeza de que as "nanoabelhas" ataquem os tumores, e não o tecido saudável, ao carregarem esses dispositivos com componentes adicionais.
Quando eles adicionaram um outro agente que era atraído pelos vasos sanguíneos em crescimento em volta dos tumores, as "nanoabelhas" foram guiadas para células de lesões pré-cancerosas, que estavam aumentando rapidamente seu fornecimento de sangue.
As injeções reduziram em 80% a extensão da proliferação das células pré-cancerosas.

Destruição
Se uma quantidade significativa de melitina fosse injetada diretamente na corrente sanguínea, sem proteção nenhuma, o resultado seria uma grande destruição de glóbulos vermelhos do sangue.
Os pesquisadores da Washington University mostraram que as nanopartículas protegeram os glóbulos vermelhos dos ratos e outros tecidos dos efeitos tóxicos da melitina. As "nanoabelhas" injetadas na corrente sanguínea não prejudicaram os ratos e não causaram danos aos órgãos.
E, estando dentro das "nanoabelhas", a melitina também não foi destruída pelas enzimas que quebram proteínas, produzidas naturalmente pelo corpo.
O centro das "nanoabelhas" é composto de perfluorocarbono, um composto inerte que é usado em sangue artificial.
"As 'nanoabelhas' são uma forma eficaz de embalar a melitina, que é útil, mas potencialmente letal, isolando (a toxina) para que não prejudique células normais ou seja degradada antes de chegar ao alvo", afirmou Paul Schlesinger.
A flexibilidade das "nanoabelhas" e outras nanopartículas sugere que elas poderiam ser adaptadas para atender a várias necessidades médicas.
"Potencialmente, (nanopartículas) poderiam ser formuladas para um paciente em particular", afirmou Schlesinger. "Estamos aprendendo mais e mais a respeito da biologia de tumores e esse conhecimento pode permitir, em breve, que criemos nanopartículas para tumores específicos, usando o tratamento das nanoabelhas.''

Obesidade na adolescência é tão prejudicial quanto fumo, diz estudo

Fumar mais de dez cigarros por dia representaria mesmo risco; pesquisa analisou quase 46 mil homens.


Um estudo realizado na Suécia indica que ser obeso na adolescência aumenta o risco de morte prematura tanto quanto fumar.
A pesquisa do Instituto Karolinska, divulgada nesta quarta-feira na publicação científica British Medical Journal, usou dados de 45.920 homens que foram submetidos a exames médicos obrigatórios ao se alistarem no serviço militar, quando tinham idades entre 16 e 19 anos.
Seus índices de massa corpórea (IMC) e seus hábitos de fumar foram anotados, e eles foram acompanhados por, em média, 38 anos. Neste período, 2.897 deles morreram.
Os cientistas concluíram que o número de mortes prematuras na idade adulta dos jovens com peso normal que fumavam mais do que dez cigarros por dia foi o mesmo de não-fumantes obesos.


Os pesquisadores dizem que jovens obesos fumantes correm mais riscos - na pesquisa, eles mostraram ter cinco vezes mais chances de morrer prematuramente na idade adulta do que não-fumantes com peso normal.
Além disso, o estudo mostrou que adolescentes obesos têm o dobro das chances de morte prematura do que jovens com peso normal.
O risco aumenta em 30% em adolescentes com excesso de peso, mas não obesos.
Segundo os estudiosos, a incidência de mortes foi menor entre os homens com peso normal e maior entre os que eram obesos na adolescência.
Eles descobriram ainda que os participantes com peso abaixo do normal não apresentavam risco alterado de morte prematura, independentemente de fumarem ou não. Já aqueles que tinham o peso muito abaixo do normal tinham as mesmas chances de sofrer morte prematura do que os que tinham excesso de peso.


Martin Neovius, coordenador da pesquisa, afirmou ainda que os jovens que fumam até dez cigarros por dia têm até 30% mais chances de ter morte prematura.
"As descobertas indicam que o excesso de peso, a obesidade e o fumo entre os adolescentes continuam sendo alvos importantes de iniciativas de saúde pública", afirmou o médico.
Gripe suína

Imagem de microscópio electrónico do vírus da gripe A (H1N1) rearranjado, fotografado no CDC Influenza Laboratory. Os vírus têm 80–120 nanómetros de diâmetro.
A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endémicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.


Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia..


O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.


Influenza A (H1N1)

Progressão, sintomas e tratamento


Diagrama dos sintomas da gripe A (H1N1) no ser humano.- Corpo em geral - febre- Psicológico - letargia, falta de apetite- Nasofaringe - rinorreia, dor de garganta- Sistema Respiratório - tosse- Gástrico - náuseas, vómitos- Intestino - diarréia.

Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional.
De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença. Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A.
Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos.

Grupos de risco
Desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles:
Gestantes
Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sido poupados de morte.
Crianças (menores de 2 anos)
Doentes crônicos
Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
Asmáticos
Portadores de doença obstrutiva crônica
Problemas hepáticos e renais
Doenças metabólicas
Doenças que afetam o sistema imunológico
Obesos

Formas de contágio

Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1 rearranjado.
A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
O QUE É ÁGUA:

A água é formada de dois átomos de hidrogênio (H2) e um átomo de oxigênio (O), formando assim, a molécula H2O. Mas não se pode esquecer que há dois tipos de água, a Salgada e a Doce. A salgada ocupa 99% no total destas, sendo que a doce ocupa só 1% do espaço aquático no planeta Terra, sendo também que, apenas 0,23% deste total (estimativa). O maior problema nisso tudo é que a maioria dos seres vivos necessita de água doce para sua sobrevivência e esta está ficando cada vez em menor quantidade, sendo assim, se ninguém cuidar, a vida poderá se acabar, ou pelo menos diminuir.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES: O Corpo Humano: Somos 70% Líquido A maioria dos pesquisadores concorda que a ingestão de água pura é um dos mais importantes fatores para a conservação da saúde, prevenção das doenças e proteção do organismo contra o envelhecimento. Não é para menos: cerca de 10 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças transmitidas pela água. IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM NOSSA VIDA: A Água no Corpo Humano Cerca de 70 % do corpo humano é formado por água. Perdemos por dia em condições normais: Respiração (durante a expiração) - 0,4 litro Urina - 1,2 litro Transpiração - 0,6 litro Evacuação - 0,1 a 0,3 litros TOTAL (aproximadamente) - 2,5 litros - Quanta água precisa repor por dia: Bebendo água - 1,5 litros. Ingerindo alimentos - 1,0 litro

A ÁGUA NO BRASIL: Temos no Brasil alguns dos maiores recordes encontrados no Planeta Água: maior rio do Mundo (Rio Amazonas com 7.025 km de extensão), Quedas de água com os maiores fluxos de água do Planeta (Guaíra com 13.301.000 m3 por segundo de água - hoje encoberta sob o lago de Itaipu, Queda de Paulo Afonso no Rio São Francisco com 2.830.000 m3 por segundo, Urubupungá no Rio Paraná com 2.745.000 m3 por segundo). Temos ainda um dos maiores lagos do planeta, a Lagoa dos Patos com 10.1444 Km2 de área e com uma profundidade de 6,75 m.

Porém temos sérios problemas de gerenciamento destes recursos com índices de saneamento básico encontrados apenas em países do continente Africano:

O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizaram uma pesquisa entre 1989 e 1990 em 4.425 cidades e alerta: o precário saneamento básico é responsável por 80 % das doenças que afetam a população e 65 % das internações hospitalares de crianças. - 1,15 % dos Municípios tratavam o esgoto em 1990, hoje este índice chega em 10 %.

- 30 milhões de habitantes dos 150 milhões do Brasil não recebem água tratada.
- 92 % do esgoto produzido no país é lançado nos rios e no mar sem qualquer tratamento.
- Os rios são responsáveis por 51 % do consumo de água no país.
- No Brasil todos os dias são lançados 10 Bilhões de litros de esgoto nos rios e no mar.

No Estado de SP o consumo é de 354 mil litros por segundo, o mesmo consumo de uma família de quatro pessoas durante um ano e meio. 55,68 % é gasto em irrigação de lavouras, 21,60 % nas Indústrias e 22,72 % no consumo doméstico urbano.

A maior região metropolitana do país, a de São Paulo abrange 38 municípios com 17 milhões de habitantes, produzindo 12 mil toneladas de lixo por dia sendo que 95 % é enterrado em aterros sanitários contaminando córregos e os lençóis freáticos de água.

A cidade de São Paulo com 9,5 milhões de habitantes consome 210 milhões de litros de água por hora, o equivalente a 116 piscinas olímpicas. 60 % dessa água é captado a mais de 80 km de distância da capital. No final todo o esgoto (1.100 toneladas por dia) acaba no Rio Tietê. O atual projeto para despoluir o Rio Tietê está custando 900.000.000 de dólares, sendo a maior Estação de Tratamento de Esgoto de São Paulo, a de Barueri ocupa uma área de 20 ha ou 25 campos de futebol. Existe ainda um déficit, ou seja, uma falta no sistema de abastecimento de 2,5 mil litros/segundo, deixando muitas pessoas no chamado rodízio de água.

A ÁGUA NO MUNDO:
- Quantidade de água existente no Planeta Terra: 1,6 bilhões de Km3
- 1.350.000.000 Km3 de água salgada
- 29.000.000 Km3 de água doce congelada nas geleiras e calotas
- 8.600.000 Km3 de água doce nos continentes e sob eles
- 13.000 Km3 na forma de vapor de água na atmosfera

O CICLO HIDROLÓGICO:

Devido às diferentes e particulares condições climáticas presentes em nosso planeta a água pode ser encontrada, na natureza, em seus vários estados: sólido, líquido e gasoso.

Chamamos de ciclo hidrológico, ou ciclo da água, à constante mudança de estado da água na natureza. A existência da água em vários estados permite a existência da erosão da superfície terrestre. Não fossem as forças tectônicas, que agem no sentido de criar montanhas, hoje a Terra seria um planeta uniformemente recoberto por uma camada de 3 km de água salgada.

Em seu incessante movimento na atmosfera e nas camadas mais superficiais da crosta, a água pode percorrer desde o mais simples até o mais complexo dos caminhos.

Quando uma chuva cai, uma parte da água se infiltra através dos espaços que encontra no solo e nas rochas. Pela ação da força da gravidade esta água vai se infiltrando até não encontrar mais espaços, começando então a se movimentar horizontalmente em direção às áreas de baixa pressão.

A única força que se opõe a este movimento é a força de adesão das moléculas d'água às superfícies dos grãos ou das rochas por onde penetra.

A água da chuva que não se infiltra, escorre sobre a superfície em direção às áreas mais baixas, indo alimentar os riachos, rios, mares, oceanos e lagos. Em regiões suficientemente frias, como nas grandes altitudes e calotas polares, esta água pode se acumular na forma de gelo, onde poderá ficar imobilizada por milhões de anos.

O caminho subterrâneo das águas é o mais lento de todos. A água de uma chuva que não se infiltrou levará poucos dias para percorrer muitos e muitos quilômetros. Já a água subterrânea poderá levar dias para percorrer poucos metros. Havendo oportunidade esta água poderá voltar à superfície através das fontes indo se somar às águas superficiais, ou então, voltar a se infiltrar novamente.

Floresta Amazônica



A Floresta Amazônica é a
floresta equatorial que forma a maior parte da Amazônia. É uma das três grandes florestas tropicais do mundo. A hiléia amazônica (como a definiu Alexander von Humboldt) possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas, situadas a aproximadamente 50 metros do solo.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os
animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros. Não existem animais de grande porte, como nas savanas. Entre as aves da copa estão os papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamíferos estão os morcegos, roedores, macacos e marsupiais.
O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de
nutrientes. Apesar disso, a flora e fauna mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo mínimo de perdas. Um exemplo claro disso está na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos nutrientes que escorrem a partir da floresta, com as chuvas. Também forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos que rapidamente são convertidos em nutrientes e aproveitados antes da lixiviação
A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida..
A fauna e
flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (40 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.



ABC da Amazônia: o pirarucu


'Bebês de proveta' podem correr mais risco de problemas de saúde



Aumento de probabilidade de doenças pode envolver até câncer e retardo.Risco aumentado não parece muito grande, mas ainda assim preocupa.



Nos últimos 30 anos, a fertilização in vitro tem sido garantia de segurança. Milhões de crianças saudáveis nasceram e se desenvolveram normalmente. O primeiro bebê nascido pela fertilização in vitro, Louise Brown, em julho de 1978, agora tem sua própria filha, Cameron, de dois anos de idade, concebida sem essa técnica. No entanto, pesquisadores sempre se perguntavam se existiriam mudanças sutis num embrião desenvolvido, durante vários dias, numa placa de Petri, como acontece com os criados in vitro – e, caso existam, se essas mudanças teriam quaisquer consequências. Agora, com novos estudos epidemiológicos e novas técnicas que permitem aos cientistas sondar os genes das células embrionárias, algumas respostas experimentais começam a surgir. O assunto não tem nenhuma relação com a possibilidade de uma mulher gerar gêmeos, triplos ou até óctuplos, como aconteceu na Califórnia. Em vez disso, ele envolve questionamentos sobre mudanças na expressão dos genes ou nos padrões de desenvolvimento, que podem, ou não, ficar óbvios no nascimento. Por exemplo, alguns estudos indicam que é possível haver alguns padrões anormais de expressão genética associados à fertilização in vitro. Também é possível um aumento em distúrbios genéticos raros, porém devastadores, que parecem estar diretamente relacionados a esses padrões incomuns de expressão genética. Também parece haver um aumento do risco de parto prematuro e do nascimento de bebês de baixo peso para sua idade gestacional. Em novembro, o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças publicou um artigo relatando que bebês concebidos através da FIV (fertilização in vitro), ou com uma técnica na qual os espermatozóides são injetados diretamente nos óvulos, têm um leve aumento no risco de vários defeitos congênitos, incluindo um buraco entre as duas câmeras cardíacas, lábios ou palatos fissurados, um esôfago desenvolvido de forma inadequada e má-formação retal. O estudo envolveu 9.584 bebês com defeitos de nascença e 4.792 sem tais distorções. Entre as mães dos bebês sem defeitos, 1,1% havia usado FIV ou métodos relacionados, em comparação a 2,4% das mães de bebês com deformidades congênitas. As descobertas são consideradas preliminares, e pesquisadores acreditam que a FIV não envolve riscos excessivos. Existe 3% de chance de qualquer bebê ter um defeito de nascença.
Questão real
No entanto, a questão real – quais são as chances de um bebê gerado por FIV ter um defeito congênito – não foi respondida de forma definitiva. Isso exigiria um estudo amplo e rigoroso, que acompanhasse esses bebês. O estudo do Centro oferece riscos comparativos, mas não absolutos. Ainda assim, mesmo que os riscos aparentem ser pequenos, estudiosos da biologia molecular de embriões que se desenvolvem em placas de Petri afirmam desejar uma maior compreensão sobre o processo desenvolvido ali. Assim, poderiam melhorar o procedimento e p
ermitir aos casais tomarem decisões mais bem-informadas. "Existe um consenso crescente na comunidade clínica sobre a existência de riscos", disse Richard M. Schultz, da Universidade da Pensilvânia. "Agora, cabe a nós descobrir quais são os riscos e se podemos fazer algo para minimizá-los." Apesar das questões serem bem conhecidas, a discussão tem sido limitada a cientistas, disse Elizabeth Ginsburg, presidente da Sociedade para a Tecnologia da Reprodução Assistida. Ginsburg, diretora médica de fertilização in vitro do Hospital da Mulher e do Hospital Brigham, em Boston, afirma que os formulários de consentimento desses centros mencionam um possível aumento de risco envolvendo certos distúrbios genéticos raros. Porém, disse ela, nenhum dos pacientes foi dissuadido. Richard G. Rawlins, diretor do laboratório de FIV e de reprodução assistida do Rush Centers for Advanced Reproductive Care, em Chicago, contou que, quando fala com pacientes, nunca ouve perguntas sobre o crescimento dos embriões no laboratório e as possíveis consequências. "Nenhum paciente jamais me perguntou algo" sobre isso, disse. Ele acrescentou: "Por isso, muitos médicos também não se perguntaram".



Dr. Andrew Feinberg, professor de medicina e genética da Universidade Johns Hopkins, ficou preocupado com a falta de informação sobre a FIV há oito anos, quando ele e um colega, Dr. Michael R. DeBaun, estudavam mudanças na expressão genética capazes de levar ao câncer. O foco deles era em crianças com a síndrome Beckwith-Wiedemann, caracterizada por um risco de 15% de câncer de rim, fígado ou músculo, na infância; e um crescimento exagerado de células do rim e outros tecidos; além de outras anomalias, entre as quais se encontram: língua grande, defeitos na parede abdominal e baixos níveis de açúcar no sangue durante a infância. Essa síndrome, segundo descobriram Feinberg e DeBaun, geralmente era causada por mudanças na expressão de um grupo de genes, e essas modificações também foram encontradas no câncer de cólon e de pulmão. Crianças com tais alterações genéticas tinham um risco de 50% de desenvolver câncer na infância. O risco normal é de menos de um em cada 10 mil crianças. Os dois pesquisadores recrutaram crianças com o distúrbio, acompanhando-as em sua clínica. Então, várias mães envolvidas no estudo, que haviam realizado FIV, perguntaram aos pesquisadores: seria possível que os tratamentos de fertilidade tenham causado a síndrome Beckwith-Wiedemann? Isso levou Feinberg e DeBaun a investigarem a prevalência da FIV e métodos relacionados nas gravidezes que resultaram em crianças com a síndrome Beckwith-Wiedemann. As conclusões deles, e a conclusão de pelo menos meia dúzia de outros grandes estudos, é que existiam cerca de dez vezes mais pais que haviam recorrido à FIV e outros métodos em relação ao esperado.
Retardo mental
Outro distúrbio causado pela expressão genética anormal, a síndrome de Angelman, também é suspeita de estar relacionada à FIV. Ela envolve retardos mentais graves, defeitos motores, incapacidade de falar e um comportamento sempre alegre. Esses distúrbios são raros. A Beckwith-Wiedemann ocorre somente uma vez a cada 13 mil nascimentos, e a Angelman ocorre uma vez a cada 10 mil nascimentos. Por que, perguntam os pesquisadores, embriões que crescem em laboratório dão margem a mudanças na expressão genética? Se essas mudanças existem, é possível alterar as condições laboratoriais para que elas não ocorram mais? Um lugar para observar pode ser o caldo, conhecido como meio de cultura, no qual os embriões crescem. Desde o começo da FIV, os cientistas sabiam que a composição do caldo afetava a velocidade de crescimento do embrião, disse Rawlins. Eles sabiam que os embriões, tanto animais quanto humanos, cresciam de forma muito mais lenta no laboratório do que no corpo. Um aspecto oferecido pelo meio de cultura são substâncias químicas capazes de serem usadas com o objetivo de adicionar grupos químicos metil aos genes. A presença, ou ausência, de grupos metil podem controlar se os genes são ativos ou não, um processo conhecido como epigenética. Mudanças epigenéticas não somente causam distúrbios raros, como a síndrome Beckwith-Wiedemann, como também estão associadas a bebês de baixo peso e um aumento no risco de uma série de cânceres. Isso não significa que os embriões desenvolvidos em laboratório sofrerão esses efeitos, mas isso realmente levanta questionamentos sobre o que se conhece sobre esse procedimento. Dr. George Daley, pesquisador da Faculdade de Medicina de Harvard e estudioso de células-tronco embrionárias, afirmou que as questões também se estendem a essas células, retiradas de embriões humanos e desenvolvidas em laboratório. Ele verificou mudanças epigenéticas em células-tronco, mas não tem certeza sobre o que elas significam. "Minha maior preocupação é que não temos informação suficiente, ou as ferramentas para medir a estabilidade epigenética", disse ele. "Pode ou não ser relevante para a segurança das células, mas eu suspeito que sim." Porém, descobrir o que, no meio de cultura, é capaz de afetar, de forma adversa, o crescimento e o desenvolvimento do embrião, pode não ser fácil, comentou Feinberg. Ginsburg salientou que a Sociedade para a Tecnologia de Reprodução Assistida discutiu sobre a solicitação a centros de FIV para que informem quais meios estão sendo usados para desenvolver seus embriões. No entanto, disse ela, "os programas usam vários meios, e é muito comum que eles troquem de um para outro". Se embriões de ratos estão mais próximos de refletir o que ocorre com humanos, então não existe dúvida de que a expressão genética pode ser alterada pelo desenvolvimento de embriões em laboratórios, disse Schultz.
Roedores estranhos
Ele e vários outros pesquisadores passaram anos se perguntando se existiam mudanças na expressão genética em embriões de ratos desenvolvidos em laboratório. Elas existem, e dá para observar mudanças comportamentais nos roedores. Por exemplo, os investigadores deram aos ratos um teste que exigia lembrar o local de uma plataforma escondida sob água opaca. Os ratos de FIV não enfrentaram problemas para aprender onde a plataforma estava, mas tiveram mais chances de esquecer o que aprendiam, descobriu Schultz. Em outro teste, para medir a resposta ao medo quando os ratos estão livres, os roedores de FIV tinham menos cautela e medo normais do que os ratos nascidos sem FIV. "Trata-se de mudanças", disse Schultz em relação ao resultado dos testes. "A única diferença é que eles foram culturados", significando que os ratos começaram como embriões em laboratório. Junto com mudanças comportamentais, havia mudanças na metilação dos genes – mudanças epigenéticas, como informou Schultz. "Suspeito que a manipulação e a cultura de embriões seja um fator contribuidor", acrescentou. No entanto, acompanhar bebês depois da FIV ou da injeção intractoplásmica de espermatozóide não é fácil. Se qualquer problema surgir a partir de mudanças epigenéticas, eles podem não estar aparentes até a fase adulta, a meia-idade ou a velhice. "Quando você envia questionários, a tendência é que o casal que tenha tido um problema, ou que acredite ter um problema, respondam", disse Zev Rosenwaks, diretor do Centro de Medicina Reprodutiva e Infertilidade do New York Weill Cornell Center. Aqueles que não respondem tendem a ser os pais cujas crianças parecem estar bem, desviando os dados. O grupo Rosenwaks pagou boa parte do estudo por conta própria. Eles concluem que "mesmo se existe um leve aumento nas anomalias, o índice não é muito alto em relação à população em geral". Outros, como Dr. Alistair Sutcliffe, da University College London, afirmam que o campo precisa urgentemente de informações sobres esses riscos. "Eu falo sobre esse assunto no mundo todo", ele disse. "Minhas conversas são baseadas na literatura conhecida. Tenho me tornado um pouco menos otimista em relação ao que sabemos sobre a saúde das crianças" nascidas após a FIV e procedimentos relacionados. "Obviamente, é necessário mais conhecimento", disse Sutcliffe. "O estudo perfeito ainda não foi realizado".

Bebé-proveta

Bebê de proveta é um bebê proveniente de uma inseminação artificial ou fertilização in vitro, ou seja,não resulta de uma fecundação em condições naturais proveniente de uma relação sexual entre um homem e uma mulher, mas antes da fecundação gerada em laboratório.
Designa-se proveta exactamente para aludir à sua "criação" laboratorial. O primeiro bebê-proveta do mundo chama-se Louise Brown e nasceu a 25 de Julho de 1978, em Bristol, Inglaterra. Os médicos britânicos envolvidos neste processo foram Robert Edward e Patrick Steptoe, na Bourn Hall Clinic, em Cambridge. No dia 7 de outubro de 1984, nascia Ana Paula Caldeira na cidade de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, o primeiro bebê de proveta brasileiro.
O método da fertilização "in vitro" veio trazer novas esperanças aos casais inférteis, abrindo uma nova era no tratamento da infertilidade. Actualmente este método é utilizado, em diversas situações como no caso de bloqueamento das trompas de Falópio, ou em casos de espermatozóides deficientes (por exemplo imóveis) ou em número reduzido. Cerca de 25% das gravidezes por fertilização "in vitro" são gémeos, o que corresponde a uma incidência bastante superior à das gravidezes naturais em que o normal é surgir um par de gémeos por cada 80 nascimentos.
Em Portugal, Alberto Barros é um dos especialistas portugueses em reprodução medicamente assistida mais prestigiado, tendo sido, juntamente com a sua equipa, no Porto, responsável pela introdução da metodologia da microinjecção intracitoplasmática, no país. Esta nova metodologia aumenta significativamente as possibilidades de sucesso numa gravidez, pricipalmente em situações de número reduzido de espermatozóides ou mobilidade deficiente ou nula, dos mesmos, o que os impossibilita de penetrar no óvulo e consequentemente fecundá-lo.


Método
Inicialmente é feita uma estimulação ovárica com fármacos indutores da ovulação, deste modo a produção de óvulos é aumentada, bem como a sua libertação. Estes são recolhidos com a ajuda de uma ultra-sonografia transvaginal, sendo depois levados para o laboratório onde serão fecundados por espermatozóides preparados. Os óvulos e espermatozóides (50 a 100 mil por cada óvulo) são colocados num meio de cultura próprio, e se o processo for bem sucedido, os pré-embriões gerados são transferidos para o útero da mãe entre 48 a 120 horas após o ínicio deste processo.
Outras técnicas complementares têm surgido, mas todas elas se baseiam na fertilização "in vitro".